NOME CIENTÍFICO: Aloe vera (L.) Bu.f.
SINONÍMIA: Aloe barbadensis Mill.
NOME POPULAR: Babosa.
INDICAÇÕES
Como cicatrizante nos casos de ferimentos leves, desordens inflamatórias na pele, incluindo queimaduras (de 1º e 2º grau), escoriações e abrasões.
GEL – Fórmula
Componentes e Quantidade: Gel mucilaginoso incolor de babosa 10 a 70 g e Gel base q.s.p. 100 g
Orientações para o preparo: Transferir o gel mucilaginoso para recipiente adequado, incorporar ao gel base e misturar até homogeneização completa. Para a obtenção do gel mucilaginoso fresco, primeiramente lavar as folhas frescas com água e uma solução de hipoclorito de sódio a 1,5%.
Remover as camadas exteriores da folha, incluindo as células pericíclicas, e utilizar apenas o gel translúcido e incolor, presente no interior das folhas. Cuidados devem ser tomados para não rasgar a casca verde, que pode contaminar o gel com exsudato de folha, de coloração amarelada e rica em heterosídeos antracênicos.
O gel mucilaginoso pode ser estabilizado por pasteurização em temperatura entre 75 °C e 80 °C durante menos de 3 minutos. O gel fresco das folhas pode ser usado puro ou incorporado ao gel base até homogeneização completa.
Modo de usar: Uso externo. Aplicar o gel nas áreas afetadas, de uma a três vezes ao dia.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
A embalagem deve garantir proteção do fitoterápico contra
contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança
que garanta a inviolabilidade do produto.
Acondicionar em recipiente adequado
bem fechado. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz. Caso o
acondicionamento for em pote, utilizar preferencialmente espátula para retirar o produto.
ADVERTÊNCIAS
Uso adulto.
Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação e às plantas da mesma família (WHO, 1999). Ao persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 18 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações.
Houve relatos de dermatite de contato e sensação de dor tipo queimação na pele lesionada ou ferida, consequente à contaminação com derivados antracênicos (WHO, 1999). Um caso de dermatite de contato disseminada foi relatado após a aplicação de Aloe vera em paciente com dermatite de estase. Dermatite de contato e urticária bolhosa também foram relatados (WHO, 1999).
Os compostos antraquinônicos podem ser tóxicos quando ingeridos em altas doses (LORENZI & MATOS, 2008). Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico.