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sabor de plantas

Conheça as PANC'S

Plantas Alimentícias Não Convencionais

O que são PANC'S

Plantas alimentícias não convencionais, mais conhecidas como PANCs, apresentam a rusticidade como principal característica. São plantas comestíveis e pouco exploradas. Crescem sozinhas e são consideradas mato, inço, invasoras ou erva daninha são facilmente encontradas em quintais, beiras de calçadas e terrenos baldios.

As PANCs, flores, folhas, raízes, sementes, possuem alto teor de nutrientes e são bons exemplos de sobremesas e alimento para forno e fogão. Trazem muitos benefícios para a saúde e geralmente, possuem um crescimento espontâneo, um cultivo simples e são facilmente adaptáveis a diferentes ambientes.

Plantas Alimentícias Não Convencionais, são ainda pouco conhecidas, pouco valorizadas, mas que possuem muitos nutrientes que podem enriquecer, sem custo, a alimentação das famílias.

É importante saber identificar corretamente as PANCs e as partes que podem ser utilizadas como alimento.

As folhas são muito nutritivas, ricas em minerais, especialmente potássio, cálcio, fósforo, ferro, vitaminas A C e vitaminas do complexo B (Riboflavina e Niacina). Elas também apresentam boa fonte de proteína e fibras, com teores de 18 e 30% em base seca, respectivamente.

É amplamente cultivada na arborização urbana de muitas cidades do Sul e Sudeste. Seus frutos secos de sabor adocicado e aromático podem ser utilizados como condimento de ensopados, carnes, peixes e até doces como caldas, bombons e geleias, conferindo sabor, aroma e aspecto visual chamativo.

É rica em minerais como o ferro, magnésio e potássio, vitaminas A e C. As folhas são comestíveis, podendo ser consumidas cruas, cozidas em sopas e molhos ou utilizadas para fazer sucos com sabor refrescante (pessoas com problemas renais crônicos e graves devem evitar ou beber com moderação).

A bananeira é uma espécie convencional. Vem sendo bem divulgado o uso da banana verde para produção da ‘biomassa’. O umbigo da bananeira é utilizado para xaropes e pode ser usada em recheios de pastel, angu, refogados.

O sabor ‘azedinho’ típico, provavelmente deve-se a presença de ácido oxálico, por tanto seu uso precisa ser moderado e pessoas com problemas renais sérios devem evitar seu consumo. Tem grande potencial e versatilidade gastronômica, inclusive como corante (flores). Os talos também podem ser usados na salada e para geleia.

Suas flores, além de decorativas, podem também ser consumidas, tanto cruas como cozidas, preparadas de várias formas. As flores são normalmente consumidas cruas em pequena quantidade por crianças.

Tem sido usado na alimentação humana desde a antiguidade pelos egípcios, gregos e romanos, quando eram preparadas principalmente em forma de picles. Também usada na medicina caseira. Os ramos e folhas jovens, suculentas, podem ser consumidos cruas em saladas, picles, etc.

O seu consumo é sempre de forma cozida. As folhas suculentas podem ser consumidas em saladas cruas, salteadas, ensopadas, usadas para fazer pães, bolinho frito, suflê e caldos verdes. As inflorescências (botões) jovens podem ser cozidas no arroz, omeletes e sopas.

Suas folhas e ramos finos são usadas na medicina popular, além de serem ocasionalmente usadas na culinária, principalmente na forma de temperos. Suas folhas são utilizadas como antiácido e contra tosse. 

As folhas jovens bem picantes têm sabor e aroma similares ao agrião e a rúcula e podem ser usadas em saladas cruas, salteadas, para massas verdes, patês, panquecas, pizzas, pães, cozidas com carnes, para sopas, charutinhos, risotos, sanduiche.

É considerada planta daninha em lavouras agrícolas anuais, hortas e pomares. Suas folhas e sementes são comestíveis, principalmente as folhas tenras na forma de refogados puros ou em mistura.

Suas folhas são utilizadas na medicina popular há anos, bem como na alimentação humana. Seu uso culinário é efetuado tanto na forma crua como cozida. É uma verdura nutritiva, ótima fonte de vitamina A nas folhas frescas. 

A folha da erva-baleeira é comprovadamente um ótimo anti-inflamatório, além de ser cicatrizante, analgésica, diurética, tônica, antiartrítica e antiulcerogênica. As partes comestíveis são as folhas e frutos e devem ser utilizados como tempero com moderação. 

 Os frutos maduros são pequenas iguarias e com alto potencial para decoração comestível e pratos diversos. Os frutos são ricos em antocianinas com grande potencial antioxidante. 

Os frutos são comestíveis e frequentemente disponíveis nos mercados e feiras. Podem ser consumidos tanto in natura como cozidos preparados de várias formas. Os filocládios jovens são comestíveis como hortaliça e para suco verde similar à palma (nopal).

Recomenda-se colher e deixar os rizomas expostos ao sol por no mínimo uma semana para secar.  Facilitando a limpeza e tornando-os mais gostosos. 

Suas flores são comestíveis, assim como as de outros IPÊs comuns cultivados nas nossas ruas.  Tem um leve amargor similar à alface ou almeirão. As flores são lindas e com grande potencial para decoração comestível de pratos variados.

Suas flores e rizomas são comestíveis após preparos culinários apropriados. Tem usos medicinais. Os botões florais e flores podem ser cozidos e servidos com molho de pimenta e usado como condimento. A fécula dos rizomas é usada no combate à tosse. 

É uma hortaliça promissora. Suas folhas e brotos macios podem ser consumidos em saladas, mas preferencialmente cozidos, refogados, ensopados ou utilizados no fabrico de pão caseiros, bolos salgados, suflês e cremes.

As folhas podem ser consumidas em saladas cruas, inteira ou finamente picadas e as flores, que as crianças chupam o néctar (melzinho) e descartam, podem ser usadas para saladas, tanto inteiras como despetaladas.

É uma hortaliça folhosa, tradicionalmente utilizada em munícios das regiões Sudeste e Sul do Brasil, mas seu consumo é restrito a moradores da zona rural ou pessoas residentes em áreas urbanas, mas com tradição rural. É servida inclusive em alguns bons restaurantes durante o inverno.

É ingrediente importante da culinária indiana e grande potencial de uso no Brasil como hortaliça arbórea. As folhas (foliólulos)podem ser usadas como a maioria das verduras: saladas, salteadas, omeletes, sopas, pães e bolinhos.

As folhas com suave sabor e aroma de alho, podem ser usados em pratos diversos, em sopas de missô, carnes de porco, aves e massas diversas. As sementes produzem óleo alimentício e podem ser germinados (brotos). As flores, pedúnculos florais e ‘frutos’ são comestíveis.

Os frutos são ricos em carotenoides e quando imaturos são fonte de vitamina C. os frutos podem ser usados para suco, geleia, mousse e licor. As flores jovens (sem acúleos) podem ser usadas para saladas, salteadas puras ou com carnes e para omeletes. 

É uma espécie pouco conhecida como alimentícia fora do Brasil. Parece que em sua região de origem não é tradicionalmente utilizada como hortaliça. Ao que tudo indica, o Brasil é o maior consumidor desta planta. Ainda é conhecida por orelha-de-coelho (pois é macia e bem fofinha). 

Seus ramos e folhas jovens são saborosas, nutritivas e podem ser usadas como verdura, desde que cozidas.  Destaca-se seu alto teor de ferro, zinco, cobre e potencial antioxidante. É fonte de proteína, fibra, ferro, magnésio. 

Na região da Chapada Diamantina (BA) é chamada de meleca-de-cachorro (nome não muito gastronômico) e seus frutos adocicados são comestíveis, deixando a língua azulada. Esta coloração é devido às antocianinas, compostos com importante ação antioxidante muito estudados e recomendados atualmente para uma alimentação saudável. 

É uma verdura maravilhosa, já comercializada nas feiras e supermercados da região serrana do RJ e chegando até a capital, quer seja através de extrativismo ou de plantios. Consome-se toda a parte aérea de plantas jovens. 

Tanto as folhas como os talos e os rizomas amiláceos (fonte de amido) são utilizados, exclusivamente bem cozidos, devido ao oxalato de cálcio presente. As folhas bem jovens podem ser consumidas bem cozidas e aproveitando apenas a lâmina foliar (limbo), descartando as nervuras mais grossas. 

As sementes maduras, de molho na água liberam mucilagem similar a chia, substância chamada psillium. Podem ser usadas também para fazer farinha ou como cobertura de pães, igual ao gergelim. Possui usos medicinais consagrados, como doenças de pele e até câncer. 

Pode ser consumida como como hortaliça folhosa em diversos pratos, especialmente acompanhando carnes de porco ou frango e angu.

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