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NOME CIENTÍFICO: Paullinia cupana Kunth ex H.B.K. var. sorbilis (Mart.) Ducke NOME POPULAR: Guaraná
INDICAÇÕES
No alívio dos sintomas decorrentes da astenia, tais como fadiga e fraqueza.
CÁPSULA COM DROGA VEGETAL – Fórmula Componentes e Quantidade: Semente 450 mg e Excipiente q.s.p. uma cápsula Orientações para o preparo: Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. Utilizar as sementes secas e pulverizadas. Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula até cinco vezes ao dia.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO A embalagem deve garantir proteção do fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. É recomendável que em cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
ADVERTÊNCIAS Uso adulto. Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação, além de pessoas com hipersensibilidade à cafeína ou qualquer outro componente do guaraná (EMA, 2013). Se os sintomas persistirem por tempo maior que uma semana, um médico deverá ser consultado (EMA, 2013). P. cupana não deve ser utilizada por pessoas portadoras de úlcera gástrica, duodenal, hipertireoidismo, cólon irritável, desordens cardiovasculares, tais como hipertensão arterial e arritmia cardíaca (VANACLOCHA & CAÑIGUERAL, 2006; ALONSO, 2007; EMA, 2013). O uso é contraindicado durante, para menores de 18 anos e na gestação e lactação, pois a cafeína atravessa a placenta e é distribuída no leite (EMA, 2013). A cafeína, componente da P. cupana, quando utilizada em doses superiores às terapêuticas, tem demonstrado um efeito embriotóxico e teratogênico (VANACLOCHA & CAÑIGUERAL, 2006). Não é recomendada a administração antes de dormir, pois pode causar distúrbios do sono (EMA, 2013). P. cupana pode causar insônia, inquietação, taquicardia, desordens gastrointestinais, irritabilidade, cefaleia, tremores, ansiedade, aumento da diurese e o uso prolongado pode causar tolerância (RANG et al., 2001; WICHTL, 2004; IFIC, 2006). O consumo habitual de P. cupana, devido à alta quantidade de tanino, diminui a absorção de proteínas, o qual aumenta o risco de carcinogenicidade e desnutrição (ALONSO, 2007). O uso de P. cupana pode causar mobilização de adrenalina, provocando hiperglicemia, portanto diabéticos devem utilizar esse fitoterápico com cautela (ALONSO, 2007). A associação de P. cupana com chá-preto (Camellia sinensis) demonstrou leve aumento na pressão arterial (WILLIAMSON et al., 2012). Doses elevadas de P. cupana podem antagonizar o efeito de barbitúricos e inibir o clearance de lítio. Pode potencializar os efeitos de beta-adrenérgicos (ALONSO, 2007). O tempo de meia-vida da cafeína é aumentado quando em uso concomitante com contraceptivos orais, fluorquinolonas, dissulfiram, cimetidina, fenilpropanolamina e mentrasto (Ageratum conyzoides) (VANACLOCHA & CAÑIGUERAL, 2006; ALONSO, 2007). A cafeína pode diminuir a absorção de ferro (ALONSO, 2007). Utilizar com precaução em pessoas que utilizam Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO) (EMA, 2013). As preparações contendo cafeína reduzem a ação sedativa e aumentam os efeitos colaterais causados por fármacos simpatomiméticos (EMA, 2013). P. cupana potencializa a ação de analgésicos e, quando administrado com anticoagulantes, poderá inibir a agregação plaquetária, aumentando o risco de sangramento (NICOLETTI et al., 2007). Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico. |
USO POPULAR