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sabor de plantas

NOME CIENTÍFICO:  Passiflora incarnata L. 

NOME POPULAR: Maracujá

 

INDICAÇÕES

Como auxiliar no alívio da ansiedade e insônia leves.

 

CHÁ (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA) – Fórmula 1

Componentes e Quantidade: Parte aérea 1 a 2 g e Água q.s.p. 150 mL

Orientações para o preparo: preparar por infusão, durante 5 a 10 minutos, considerando a proporção indicada na fórmula. Utilizar as partes aéreas secas e rasuradas.

Modo de usar: Uso oral. Tomar 150 mL do infuso até quatro vezes ao dia.

 

TINTURA – Fórmula 2

Componentes e Quantidade: Parte aérea 10 g e Álcool etílico 45% q.s.p. 80 mL

Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades, usando a RDE de 1:8 (EMA, 2014). Em razão do baixo teor alcoólico da formulação, é recomendada a utilização de conservantes.

Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, até três vezes ao dia.

 

EXTRATO FLUIDO – Fórmula 3

Componentes e Quantidade: Parte aérea 100 g e Álcool etílico 70 % q.s.p. 100 mL

Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de extrato fluido descritas em Informações gerais em Generalidades, usando a RDE de 1:1.

Modo de usar: Uso oral. Tomar 2 mL do extrato fluido, diluídos em 50 mL de água, até três vezes ao dia.

 

CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 4

Componentes e Quantidade: Extrato seco correspondente a preparação original (fórmula 1, 2 ou 3) e Excipiente q.s.p. uma cápsula.

Orientações para o preparo: proceder à secagem de uma das fórmulas 1, 2 ou 3 até obtenção do extrato seco. Preparar com a quantidade de extrato seco correspondente a dose original prevista nas fórmulas 1, 2 ou 3(EMA, 2014). Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação.

Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, até três ou quatro vezes ao dia, a depender do modo de usar da formulação original de referência.

 

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

A embalagem deve garantir proteção do fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. 

Para a forma farmacêutica preparação extemporânea: a embalagem deverá ser confeccionada em material que não reaja com os componentes da droga vegetal. Para as formas farmacêuticas extrato fluido e tintura: acondicionar em frasco de vidro âmbar. 

Para a forma farmacêutica cápsula: é recomendável que em cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.

 

ADVERTÊNCIAS

Fórmulas 1 e 4: uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.

Fórmulas 2 e 3: uso adulto.

Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 12 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações. 

O uso do extrato fluido é especialmente contraindicado a gestantes (de acordo com estudos em animais pode causar contrações uterinas), lactantes, alcoolistas, diabéticos e em menores de 18 anos, em função do teor alcoólico na formulação (WHO, 2007). 

Caso não seja observada a melhora sintomática durante duas semanas de uso do fitoterápico ou em caso de agravamento do quadro clínico, um médico deverá ser consultado (EMA, 2014). 

Seu uso pode causar sonolência, portanto é desaconselhado operar máquinas e dirigir durante o período em que se faz uso do fitoterápico (WHO, 2007; EMA, 2014). 

Não utilizar cronicamente (EMA, 2014). 

Não usar em casos de tratamento com sedativos e depressores do sistema nervoso central (EMA, 2014). Esse fitoterápico pode potencializar os efeitos sedativos do pentobarbital e hexobarbital, aumentando o tempo de sono de pacientes. 

Há indícios de que as cumarinas presentes na espécie vegetal apresentam ação anticoagulante potencial e possivelmente interajam com a varfarina (RAMOS-RUIZ et al., 1996). 

O uso desse fitoterápico associado a drogas inibidoras da monoaminoxidase (isocarboxazida, fenelzina e tranilcipromina) pode potencializar o efeito (NEWALL et al., 1996). 

Não utilizar esse fitoterápico simultaneamente ao consumo de bebidas alcoólicas (GARCIA et al., 1999). Há relatos de hipersensibilidade, asma ocupacional mediada por IgE e rinite com o uso de P. incarnata (SMITH et al., 1993; GIAVINA-BIANCHI et al., 1997; WHO, 2007). 

Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico.

 

 

 

 

 

 

 

USO POPULAR

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