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sabor de plantas

NOME CIENTÍFICO: Valeriana officinalis L.

NOME POPULAR: Valeriana

 

INDICAÇÕES

 

Auxiliar como sedativo leve e como indutor do sono

 

CHÁ (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA) – Fórmula 1

Componentes e Quantidade: Raiz 0,3 a 3 g e Água q.s.p. 150 mL

Orientações para o preparo: preparar por infusão, durante 10 a 15 minutos, considerando a proporção indicada na fórmula. Utilizar a droga vegetal seca e rasurada.

Modo de usar: Uso oral. 1. Como sedativo leve: tomar 150 mL do infuso, até três vezes ao dia; 2. Para a indução do sono: tomar 150 mL do infuso de 30 a 60 minutos antes de deitar-se. Se necessário, utilizar também uma dose no início da noite.

 

TINTURA – Fórmula 2

Componentes e Quantidade: Raiz 10 g e Álcool etílico 56% q.s.p. 100 mL

Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades. Em razão do baixo teor alcoólico da formulação 2, 4 e 5, é recomendada a utilização de conservantes.

Modo de usar: Uso oral. 1. Como sedativo leve: tomar 0,84 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, três a cinco vezes ao dia; 2. Para a indução do sono: tomar 0,84 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, meia hora antes de deitar-se.

 

TINTURA – Fórmula 3

Componentes e Quantidade: Raiz 20 g e Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL

Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades. Em razão do baixo teor alcoólico da formulação 2, 4 e 5, é recomendada a utilização de conservantes.

Modo de usar: Uso oral. 1. Como sedativo leve: tomar 1,5 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, até três vezes ao dia. 2. Para a indução do sono: tomar 3 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, diluídos em 50 mL de água, meia hora antes de deitar-se.

 

TINTURA – Fórmula 4

Componentes e Quantidade: Raiz 20 g e Álcool etílico 60 a 80% q.s.p. 100 mL

Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades. Em razão do baixo teor alcoólico da formulação 2, 4 e 5, é recomendada a utilização de conservantes.

Modo de usar: Uso oral. Tomar 10 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, até três vezes ao dia.

 

TINTURA – Fórmula 5

Componentes e Quantidade: Raiz 10 g e Álcool etílico 60% q.s.p. 80 mL

Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades. Em razão do baixo teor alcoólico da formulação 2, 4 e 5, é recomendada a utilização de conservantes.

Modo de usar: Uso oral. Tomar de 4 a 8 mL da tintura, diluídos em 50 mL de água, até três vezes ao dia.

 

EXTRATO FLUIDO – Fórmula 6

Componentes e Quantidade: Raiz 100 g e Álcool etílico 60% q.s.p. 100 mL

Orientações para o preparo: preparar o extrato fluido com álcool etílico a 60%, considerando a proporção 1:1 (RDE). Em razão do baixo teor alcoólico da formulação, é recomendada a utilização de conservantes.

Modo de usar: Uso oral. Tomar de 0,3 a 1,0 mL do extrato fluido, diluído em 50 mL de água, até três vezes ao dia.

 

CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 7

Componentes e Quantidade: Extrato seco 420 mg e Excipiente q.s.p. uma cápsula

Orientações para o preparo: selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. Preparar o extrato em água seguindo a RDE 4-6:1.

Modo de usar: Uso oral. 1. Como sedativo leve: tomar uma cápsula até três vezes ao dia; 2. Para indução do sono: tomar uma cápsula, de 30 a 60 minutos antes de deitar-se. Se necessário, utilizar também uma dose no início da noite.

 

CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 8

Componentes e Quantidade: Extrato seco 322 mg e Excipiente q.s.p. uma cápsula

Orientações para o preparo: selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. Preparar o extrato em álcool etílico a 90% (v/v) seguindo a RDE 5,5-7,4:1.

Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula até três vezes ao dia.

 

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

A embalagem deve garantir proteção do fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. Para a forma farmacêutica preparação extemporânea: a embalagem deverá ser confeccionada em material que não reaja com os componentes da droga vegetal.

Para as formas farmacêuticas tintura e extrato fluido: acondicionar em frasco de vidro âmbar. Para a forma farmacêutica cápsula: é recomendável que em cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.

 

ADVERTÊNCIAS

Fórmulas 1, 7 e 8: uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.

Fórmulas 2 a 6: uso adulto.

Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. 

Se os sintomas persistirem ou se agravarem após duas semanas de uso contínuo, um médico deverá ser consultado (EMA, 2016). 

O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para menores de 12 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações. 

Foi observado retardo da ossificação fetal ao se administrar valepotriatos isolados a camundongos (TUFIK et al., 1994; WHO, 1999; EMA, 2016). 

O efeito deste fitoterápico tem início gradual. O efeito terapêutico esperado só será obtido com o uso continuado durante duas a quatro semanas (GOONERATNE, 2008). 

Este fitoterápico pode comprometer a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. A utilização concomitante de valeriana com bebidas alcoólicas ou sedativos sintéticos não é recomendada (WHO, 1999; HEALTH CANADA, 2008; EMA, 2016). 

Deve ser evitada a sua coadministração com barbitúricos, anestésicos, benzodiazepínicos, pois pode provocar um aumento dos efeitos terapêuticos desses fármacos e potencializar a depressão do SNC. Em modelos animais, a valeriana aumenta o sono induzido por barbitúricos (WONG & TOWNLEY, 2011). 

O uso deve ser suspenso 15 dias antes de cirurgias (GRUENWALD et al., 2000; ALEXANDRE et al., 2008; WONG & TOWNLEY, 2011). 

Podem ocorrer queixas gastrintestinais, como náuseas e cólicas abdominais (EMA, 2016). 

O uso externo é contraindicado em caso de lesões na pele, especialmente profundas e de grande extensão, afecções cutâneas, febre, infecções severas, distúrbios circulatórios ou insuficiência cardíaca. 

Em caso de doses elevadas, aproximadamente 20 g ao dia, podem ocorrer: fadiga, cólicas abdominais, dor precordial, vertigem, tremores nas mãos e midríase. 

Todas essas manifestações são transitórias, desaparecendo em cerca de 24 horas (EMA, 2016). 

Com o uso por longos períodos, pode ocorrer: cefaleia, cansaço, insônia, midríase e desordens cardíacas (GRUENWALD et al, 2000). 

O uso em altas dosagens por longos períodos aumenta a possibilidade de ocorrência de síndrome de abstinência com a retirada abrupta do fitoterápico (BLUMENTHAL et al., 2003). 

Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico.

 

 

 

 

 

 

 

USO POPULAR

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