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sabor de plantas

NOME CIENTÍFICO: Salvia officinalis L.

NOME POPULAR: Sálvia

 

INDICAÇÕES  1 a 4

 

1.Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos leves; tais como pirose e plenitude gástrica (Fórmula 1 e 4).

 

CHÁ (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA) – Fórmula 1

Componentes e Quantidade: Folha 1 a 2 g e Água q.s.p. 150 mL

Orientações para o preparo: 1 e 2: preparar por infusão, durante 10 a 15 minutos, considerando a proporção indicada nas respectivas fórmulas. Em todas as preparações devem ser utilizadas folhas secas e rasuradas.

Modo de usar:  uso oral. Para o alívio de sintomas digestivos: tomar uma dose do infuso, preparado a partir de 1 a 2 g de folhas secas e rasuradas, três vezes ao dia.

 

CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 4

Componentes e Quantidade: Extrato seco da folha 320 mg por dia e Excipiente q.s.p. 1 cápsula.

Orientações para o preparo: preparar o extrato em água seguindo a RDE 4-7:1 (EMA, 2016). Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. A formulação deve ser proposta em conjunto com a posologia de modo que a dose diária seja equivalente 320 mg do extrato.

Modo de usar: uso oral. A dose diária de 320 mg deve ser dividida em três a quatro administrações ao dia. A posologia pode variar conforme a dose individual selecionada para a forma farmacêutica.

 

2.Auxiliar no tratamento de inflamações cutâneas leves e inflamações na cavidade oral e orofaringe (Fórmula 2).

 

CHÁ (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA) – Fórmula 2

Componentes e Quantidade: Folha 2,5 g Água q.s.p. 100 mL

Orientações para o preparo: 1 e 2: preparar por infusão, durante 10 a 15 minutos, considerando a proporção indicada nas respectivas fórmulas. Em todas as preparações devem ser utilizadas folhas secas e rasuradas.

Modo de usar: Uso externo. 1. Para inflamações da cavidade oral e orofaringe: utilizar, para gargarejo, 100 mL do infuso ainda quente, em temperatura suportável. Repetir três vezes ao dia. 2. Para inflamações cutâneas: aplicar o infuso sobre a área afetada de duas a quatro vezes ao dia.

 

3.Auxiliar no alívio dos sintomas dispépticos leves; tais como pirose e plenitude gástrica e no tratamento sintomático de inflamações da cavidade oral e orofaringe (Fórmula 3).

 

TINTURA – Fórmula 3

Componentes e Quantidade: Folha 10 g e Álcool etílico 70% q.s.p. 100 mL

Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades.

Modo de usar: 1. Uso oral: para o alívio de sintomas digestivos: tomar 2 a 3 mL, diluídos em 50 mL de água, três vezes ao dia. 2. Uso externo: Para inflamações da cavidade oral e orofaringe: diluir de 5 a 10 mL da tintura, em 50 mL de água, e fazer bochechos ou gargarejos várias vezes ao dia. A tintura não diluída pode ser aplicada localmente na região afetada uma vez ao dia.

 

4.Auxiliar no alívio da hiperidrose (Fórmula 1 e Fórmula 5)

Esta Fórmula 1, não aparece na indicação do formulário da ANVISA para hiperidrose, mas no modo de usar aparece.

 

CHÁ (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA) – Fórmula 1

Componentes e Quantidade: Folha 1 a 2 g e Água q.s.p. 150 mL

Orientações para o preparo: 1 e 2: preparar por infusão, durante 10 a 15 minutos, considerando a proporção indicada nas respectivas fórmulas. Em todas as preparações devem ser utilizadas folhas secas e rasuradas.

Modo de usar:  Uso oral. Tomar uma dose do infuso, preparado a partir de 2 g de folhas secas e rasuradas, duas vezes ao dia.

 

CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 5

Componentes e Quantidade: Extrato seco da folha 80 a 160 mg e Excipiente q.s.p. 1 cápsula.

Orientações para o preparo: preparar o extrato em água seguindo a RDE 4-7:1 (EMA, 2016). Selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação.

Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula três vezes ao dia

 

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

A embalagem deve garantir proteção do fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. 

Para a forma farmacêutica preparação extemporânea: a embalagem deverá ser confeccionada em material que não reaja com os componentes da droga vegetal. 

Para a forma farmacêutica tintura: acondicionar em frasco de vidro âmbar. 

Para a forma farmacêutica cápsula: é recomendável que em cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.

 

ADVERTÊNCIAS

Uso adulto.

O uso do fitoterápico é contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. 

Caso não haja melhora dos sintomas relacionados a dispepsia ou inflamações cutâneas em até duas semanas, um médico deverá ser consultado. 

Caso não haja melhora do quadro de hiperidrose em até seis semanas ou da inflamação da cavidade oral em até uma semana, um médico deverá ser consultado (EMA, 2016). 

O uso é contraindicado para gestantes, lactantes e menores de 18 anos, bem como por pessoas que apresentam epilepsia, insuficiência renal ou neoplasias estrógeno dependentes (LORENZI & MATOS, 2008; EMA, 2016; PEREIRA et al., 2017). 

O uso da preparação de tintura é especialmente contraindicado para gestantes, lactantes, alcoolistas, diabéticos e menores de 18 anos, em função do teor alcoólico na formulação. 

O uso dessa espécie pode aumentar o risco de má formação fetal ou no neonato (MILLS & BONE, 2005). 

Evitar o uso durante a lactação, pois diminui substancialmente a produção de leite (PEREIRA et al., 2017). Foi reportado que o consumo do óleo, correspondendo a uma dose maior que 15 g de folhas, resultou em sensação de hipertermia, taquicardia, vertigem e convulsões epileptiformes (EMA, 2016). 

Devido ao caráter neurotóxico da tujona, devem ser utilizados, preferencialmente, quimiotipos que apresentam menores concentrações desse terpeno (EMA, 2016). 

Deve ser verificado, no produto, a quantidade de tujona estimada, sendo que a exposição diária deve ser inferior a 6 mg (EMA, 2016). 

O uso tópico pode causar irritação cutânea, bem como outras reações alérgicas (MILLS & BONE, 2005; VANACLOCHA & CAÑIGUERAL, 2006; PEREIRA et al., 2017). 

Em casos de doses acima das recomendadas podem ocorrer: vômitos, salivação excessiva, anemia e crises convulsivas, acompanhadas de cianose e risco de sufocamento com a língua (MILLS & BONE, 2005). 

Em doses elevadas, ou tempo de uso prolongado, pode provocar queilite angular ou estomatite (PEREIRA et al., 2017). 

Não deve ser utilizado associado a sais de ferro. Diabéticos em uso de hipoglicemiantes orais ou insulina deverão ser monitorados com cuidado devido ao maior risco de hipoglicemia. Pode potencializar o efeito sedativo dos barbitúricos e diazepínicos (PEREIRA et al., 2017). 

É contraindicado o uso prolongado (BRINKER, 2001). Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico. 

 

 

 

 

 

 

 

USO POPULAR

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