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NOME CIENTÍFICO: Equisetum arvense L. NOME POPULAR: Cavalinha
INDICAÇÕES 1 e 2
1.Como auxiliar no aumento do fluxo urinário, atuando como adjuvante no tratamento de queixas menores do trato urinário, desde que situações graves tenham sido descartadas por um médico. (Fórmulas 1 e 3 a 7)
CHÁ (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA) – Fórmula 1 Componentes e Quantidade: Parte aérea 1 a 4 g Água q.s.p. 150 mL. Orientações para o preparo: preparar por infusão ou decocção, durante 5 a 15 minutos, a parte aérea estéril rasurada, considerando a proporção indicada na fórmula. Modo de usar: Uso oral. Fórmula 1: Tomar 150 mL do decocto ou infuso de três a quatro vezes ao dia, respeitando a dose máxima diária de 3 a 12 g da planta inteira.
EXTRATO FLUIDO – Fórmula 3 Componentes e Quantidade: Parte aérea 100 g e Álcool etílico 25% q.s.p. 100 mL Orientações para o preparo: preparar o extrato fluido da parte aérea estéril rasurada, utilizando álcool etílico a 25%, seguindo a RDE 1:1. Em razão do baixo teor alcoólico da formulação, é recomendada a utilização de conservantes. Modo de usar: Uso oral. Tomar 1 a 4 mL do extrato fluido, diluídos em 50 mL de água, três vezes ao dia.
EXTRATO FLUIDO – Fórmula 4 Componentes e Quantidade: Parte aérea 20 – 25 g e Álcool etílico 31,5% q.s.p. 100 mL Orientações para o preparo: preparar o extrato fluido da parte aérea estéril rasurada, utilizando álcool etílico a 31,5%, seguindo a RDE 1:4-5 (EMA, 2016). Em razão do baixo teor alcoólico da formulação, é recomendada a utilização de conservantes. Modo de usar: Uso oral. Tomar 0,7 mL do extrato fluido, diluídos em 50 mL de água, três vezes ao dia.
CÁPSULA COM DROGA VEGETAL – Fórmula 5 Componentes e Quantidade: Parte aérea 500 a 570 mg e Excipiente q.s.p. uma cápsula Orientações para o preparo: selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder a formulação. Deve ser utilizada a parte aérea estéril rasurada Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, três vezes ao dia
CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 6 Componentes e Quantidade: Extrato aquoso seco da parte aérea 370 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula. Orientações para o preparo: selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. O extrato aquoso da parte aérea estéril deve ser obtido seguindo a RDE 4-7:1. Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula três vezes ao dia. A dose diária deve estar entre 1080 e 1110 mg (EMA, 2016). O tempo médio de uso da formulação é de duas a quatro semanas
CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 7 Componentes e Quantidade: Extrato seco da parte aérea 200 a 225 mg Excipiente q.s.p. uma cápsula Orientações para o preparo: selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. Preparar o extrato da parte aérea estéril utilizando álcool etílico a 70% , seguindo a RDE 7,5-10,5:1. Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula três vezes ao dia. A dose diária deve estar entre 600 e 675 mg. O tempo médio de uso da formulação é de duas a quatro semanas
2.Como auxiliar no tratamento local de pequenas lesões cutâneas superficiais (Fórmula 2).
CHÁ (PREPARAÇÃO EXTEMPORÂNEA) – Fórmula 2 Componentes e Quantidade: Parte aérea 10 g e Água q.s.p. 1000 mL Orientações para o preparo: preparar por decocção, durante 5 a 15 minutos, a parte aérea estéril rasurada, considerando a proporção indicada na fórmula. Modo de usar: Uso externo. Aplicar a preparação sobre o local lesionado, com o auxílio de algodão, diversas vezes ao dia (EMA, 2016).
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO A embalagem deve garantir proteção do fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto. Para a forma farmacêutica preparação extemporânea: a embalagem deverá ser confeccionada em material que não reaja com os componentes da droga vegetal. Para a forma farmacêutica extrato fluido: acondicionar em frasco de vidro âmbar. Para a forma farmacêutica cápsula: é recomendável que em cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.
ADVERTÊNCIAS Fórmulas 1, 2, 5 a 7: uso adulto e pediátrico acima de 12 anos. Fórmulas 3 e 4: uso adulto. Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. Se os sintomas persistirem por mais de uma semana, um médico deverá ser consultado. Tradicionalmente, as formulações indicadas para o aumento do fluxo urinário são administradas durante duas a quatro semanas. O uso é contraindicado durante a gestação, lactação e para crianças menores de 12 anos, devido à falta de dados adequados que comprovem a segurança nessas situações (EMA, 2016). Não é recomendado em condições de saúde nas quais a ingestão de líquidos deva ser reduzida (por exemplo, doença cardíaca ou renal severas ou obstrução das vias urinárias). Para preparações que não sejam chás, deve ser garantida a ingestão satisfatória de líquidos (EMA, 2016). Se ocorrer febre, disúria, cólicas, hematúria durante a utilização do produto, ou infecções cutâneas (quando em uso da formulação 2) um médico deverá ser consultado. Por via oral pode gerar desconforto gastrointestinal e reações alérgicas (EMA, 2016). Não é recomendado tratamento concomitante com diuréticos sintéticos (EMA, 2016). Em excesso pode provocar carência de vitamina B1 (tiamina), assim como o uso prolongado pode causar hipocalemia (REIS & LÉDA, 2008; CARVALHO & SILVEIRA, 2010; SANDHU et al., 2010). Pode haver inibição da enzima CYP1A2, alterando o metabolismo de fármacos (LANGHAMMER & NILSEN, 2014). Pode haver interação com digitálicos e glicosídeos cardiotônicos, devido à perda de potássio associada ao efeito diurético (BRINKER, 2001). Realizar teste de detecção de adulteração com a espécie E. palustre, ou a presença de alcaloide palustrina, na matéria-prima vegetal e seus derivados, como descrito por Saslis[1]Lagoudakis et al. (2015); o fitoterápico só deverá ser liberado para consumo se apresentar resultado negativo para o teste citado (SASLIS-LAGOUDAKIS et al., 2015). Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico. Cuidados adicionais em relação ao uso externo: o uso externo pode causar reações alérgicas, tais como: rash cutâneo e edema facial. |
USO POPULAR