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NOME CIENTÍFICO: Allium sativum L.NOME POPULAR: AlhoINDICAÇÕES 1, 2 e 31.Auxiliar na prevenção de alterações ateroscleróticas (idade dependente) (Fórmulas 1, 3 e 4)ALCOOLATURA – formula 1Componentes e Quantidade: Bulbo fresco 20 g e Álcool etílico 80 % q.s.p. 100 mLOrientações para o preparo: adicionar o bulbo fresco picado em frasco âmbar. A seguir, adicionar o líquido extrator, tampar bem o frasco e deixar em maceração por 20 dias. Agitar o frasco diariamente. Após este período, filtrar em papel de filtro.Modo de usar: uso oral. Tomar 3 a 10 mL da alcoolatura diluídos em 50 mL de água, divididos em três vezes ao dia.CÁPSULA COM DROGA VEGETAL – formula 3Componentes e Quantidade: Bulbilho 300 a 750 mg e Excipiente q.s.p. uma cápsula.Orientações para o preparo: selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. Utilizar bulbilhos secos e pulverizados.Modo de usar: tomar uma cápsula, três a cinco vezes ao dia. A dose diária é de 900 a 1380 mgCÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 4Componentes e Quantidade: Óleo volátil do bulbilho 2 a 5 mg e Excipiente q.s.p. uma cápsula.Orientações para o preparo: O óleo volátil deve ser extraído conforme método Determinação de óleos voláteis em drogas vegetais disponível na Farmacopeia Brasileira ou, em sua ausência, nas farmacopeias oficiaisModo de usar: tomar uma cápsula ao dia2.Auxiliar no alívio dos sintomas associados às afecções das vias aéreas superiores (IVAS) e na congestão nasal decorrente do acúmulo excessivo de muco (Fórmula 2).TINTURA – fórmula 2Componentes e Quantidade: Bulbilho 20 g e Álcool etílico 70% q.s.p. 100 ml.Orientações para o preparo: seguir as técnicas de secagem do material vegetal e preparo de tintura descritas em Informações gerais em Generalidades. Deve-se utilizar o bulbilho pulverizadoModo de usar: Uso oral. Tomar 10 mL da tintura, diluídos em 75 mL de água, duas vezes ao dia3.Auxiliar no alívio de sintomas do resfriado comum (Fórmula 5).CÁPSULA COM DERIVADO – Fórmula 5Componentes e Quantidade: Extrato seco do bulbilho 100 a 200 mg e Excipiente q.s.p. uma cápsula.Orientações para o preparo: selecionar a cápsula conforme preconizado em Informações gerais em Generalidades e proceder à formulação. O derivado deve ser obtido utilizando álcool etílico a 34%, seguindo a RDE 5:1.Modo de usar: Uso oral. Tomar uma cápsula, uma ou duas vezes ao dia. A dose diária é de 100 a 400 mg.EMBALAGEM E ARMAZENAMENTOA embalagem deve garantir proteção do fitoterápico contra contaminações, efeitos da luz e umidade e apresentar lacre ou selo de segurança que garanta a inviolabilidade do produto.Para a forma farmacêutica alcoolatura e tintura: acondicionar em frasco de vidro âmbar.Para a forma farmacêutica cápsula: é recomendável que em cada frasco contendo cápsulas seja adicionado um sachê ou cápsula com dessecante (ex. sílica gel) e um chumaço de algodão hidrófobo por cima das cápsulas, de modo a preencher o espaço vazio entre as cápsulas e a tampa do pote.ADVERTÊNCIASFórmulas 1 a 4: uso adulto.Fórmula 5: uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.Uso contraindicado para pessoas que apresentam hipersensibilidade aos componentes da formulação. Ao persistirem os sintomas, um médico deverá ser consultado. Uso não recomendado durante a lactação. O uso da preparação de tintura ou alcoolatura é especialmente contraindicado para gestantes, lactantes, alcoolistas e diabéticos, em função do teor alcoólico na formulação. Se os sintomas piorarem durante o uso do fitoterápico um médico deve ser consultado.O consumo de alho pode aumentar o risco hemorrágico durante e após cirurgias. Suspender o uso sete dias antes de cirurgias. O uso concomitante com medicamentos antiagregantes plaquetários, tais como ácido acetilsalicílico e varfarina, pode aumentar o tempo de sangramento. A ingestão de A. sativum e seus derivados em jejum pode ocasionalmente causar pirose, náusea, vômitos e diarreia. O odor de alho exalado pela pele e pela respiração pode ser perceptível (WHO, 1999; BLUMENTHAL et al., 2000).O uso concomitante com medicamentos antirretrovirais inibidores da protease tais como saquinavir, pode levar a falhas na terapia antirretroviral e possível resistência a esses fármacos. A coadministração com atorvastatina pode aumentar a meia vida desse medicamento devido a inibição da CYP3A4 (MAZZARI & PRIETO, 2014).O consumo de A. sativum pode potencializar o efeito diurético da hidroclorotiazida (ASDAQ & INAMDAR, 2009). O aumento da biodisponibilidade de alguns fármacos anti-hipertensivos, como o captopril, pode ocorrer (ASDAQ & INAMDAR, 2010).Além disso, pode diminuir a efetividade da clorzoxazona por induzir o seu metabolismo (BRASIL, 2017). Pode provocar hipotensão arterial em paciente que faz uso de anti-hipertensivos (PEREIRA et al., 2014). Em altas doses pode provocar náuseas, desconforto gástrico e/ou esofágico (PEREIRA et al., 2014). Reações alérgicas foram relatadas, principalmente na forma de dermatite e erupção cutânea (PEREIRA et al., 2014).O uso crônico em doses excessivas de alho pode resultar na diminuição da produção de hemoglobina e lise de eritrócitos (PEREIRA et al., 2014).Não utilizar em doses acima das recomendadas. Em caso de aparecimento de eventos adversos, suspender o uso do produto e consultar um médico |
USO POPULAR